Publicado em: 29/08/2024
Um dos pilares da economia do Brasil, o transporte de cargas, historicamente, ajuda o país a bater recordes em exportação e gerar milhares de empregos. Porém, com 62,2% da demanda do segmento sendo realizada pelas rodovias, segundo dados da Fundação Dom Cabral, o maior desafio do setor atualmente está na má conservação das estradas brasileiras, conforme analisa a Academia PX, braço de qualificação profissional da holding catarinense do universo das cargas PX.Center.
O estudo mostra ainda que o Brasil é o único país com dimensões continentais que possui mais da metade do transporte de cargas baseado nas estradas. Apesar de toda essa relevância, menos de 15% das rodovias nacionais são pavimentadas, o que resulta em maior risco de acidentes envolvendo os motoristas profissionais e altos custos de manutenção dos caminhões para as transportadoras.
De acordo André Oliveira, CEO da PX, com as rodovias brasileiras apresentando problemas cada vez mais evidentes, motoristas e transportadoras precisam redobrar os cuidados, seja para evitar acidentes ou preservar o veículo. “Os caminhões que circulam nesses locais mal conservados tendem a consumir mais combustível, além de quebrar com maior frequência e colocar a vida do motorista em risco. O profissional que passa por isso convive com maiores níveis de estresse e insegurança. Se tivermos estradas mais cuidadas, toda a cadeia e, consequentemente, a economia brasileira, serão beneficiadas”, declara.
Já a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) indica em seu último relatório que 67,5% das estradas brasileiras têm sua extensão classificada como regular, ruim ou péssima. Somente 32,5% das rodovias foram classificadas como ótimas ou boas. Outro detalhe é que as rodovias públicas, que representaram 76,6% da extensão pesquisada, foram as que tiveram os maiores percentuais de avaliações negativas (77,1%). Já entre as rodovias concessionadas, 64,1% da extensão da malha foram avaliadas positivamente.
Motoristas melhor preparados, estradas mais seguras
Neste cenário, o treinamento para lidar com adversidades nas rodovias e a atualização sobre boas práticas ao volante surgem como alternativas para otimizar a rotina dos caminhoneiros. Pensando nisso, a PX vem aumentando os seus esforços para a frente da Academia PX. Nela, além de conscientizar os trabalhadores do setor, promove aulas com uso da automatização dos processos educativos para integrar motoristas e ajudantes às operações da transportadora contratante, auxiliando na padronização das entregas nos embarcadores.
Um destes motoristas é Rodrigo Dejair Esmeraldino, que observa uma grande diferença entre as estradas brasileiras compradas por concessionária e pedagiadas, em comparação com as administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que possuem diversos problemas como buracos e falta de acostamento.
“Graças a Deus nunca tive problema nas estradas mesmo sem conservação, mas uma melhoria fundamental é o aumento do pátio para descanso dos motoristas. Só quem está no dia a dia enfrentando os desafios da profissão sabe como é ruim lidar com postos de abastecimento que não deixam o caminhoneiro pernoitar e a falta de locais específicos para isso”, comenta o motorista de Sorocaba, interior de São Paulo.
Parceiro da PX há quase três anos, Rodrigo conta que já participou de vários cursos que foram oferecidos. “Ter essa oportunidade dentro da Academia PX foi muito bom para que eu pudesse atualizar os meus conhecimentos dentro da profissão. Além disso, é muito prazeroso ter um parceiro como a PX, uma empresa comprometida e que tem o meu respeito e confiança”, declara.
“Os motoristas que são parceiros da PX são treinados 10 vezes mais em comparação com o restante do mercado. Esse número reflete diretamente em taxas mais baixas de acidentes rodoviários e estradas mais seguras. Estamos muito atentos às necessidades do nosso ecossistema e empenhados em trazer o modelo tecnológico mais revolucionário, disponibilizando a solução verdadeira para o ponto mais sensível da logística: os motoristas”, diz o CEO André Oliveira.
Fonte: Blog do Caminhoneiro