Publicado em: 11/10/2023
O diesel comum e o diesel S-10 sofreram aumentos expressivos
do preço médio em setembro. As altas foram de 9,9% e 9,2%, respectivamente, em
relação ao mês de agosto. No comparativo histórico – desde janeiro de 2017, o
preço médio do diesel (S-10 e comum) atingiu em setembro de 2023 seu maior
patamar desde janeiro de 2023.
Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade,
que aponta que, apesar da alta, o combustível ainda registra queda no acumulado
do ano: -4,6% (diesel comum) e -4,2% (diesel S-10). No acumulado dos últimos
doze meses (ou seja, em comparação com dados de setembro de 2022), os preços
médios recuaram 10,1% e 9,6% respectivamente.
Contraste nos preços
dos combustíveis
Os resultados de setembro, em comparação a agosto, revelaram
aumentos menores para gasolina comum (+2,1%) e aditivada (+2,1%), além de
ligeiro incremento no preço médio do etanol (+0,5%). Dentre os seis
combustíveis, a gasolina comum/aditivada é a que sofreu maior aumento no ano:
em relação ao final de 2022, a gasolina comum está 16,9% mais cara em
setembro/2023. No caso da variante aditivada, o avanço acumulado é similar
(+16,2%).
Como resultado, o preço médio da gasolina (seja comum ou
aditivada) atingiu em setembro de 2023 seu maior patamar desde julho de 2022.
Regionalmente, os maiores preços por
litro da gasolina comum foram encontrados no Acre (R? 6,753) e em sua capital,
Rio Branco (R? 6,637), em contraste com os menores valores, encontrados no estado
de São Paulo (R? 5,735), bem como nas capitais: Campo Grande (R? 5,641) e São
Luís (R? 5,654). Em termos de variação mensal, as maiores altas foram
observadas em postos sediados nas regiões Sudeste (+2,5%) e Centro-Oeste e
Norte (+2,4%) do país.
Gasolina x Etanol
Em decorrência do encarecimento da gasolina no ano, o etanol
se tornou uma opção mais vantajosa para abastecimento de veículos flex. No
acumulado do ano, o preço do combustível acumula uma queda de 4,3%, ante um
encarecimento de 15,9% no preço médio da gasolina comum.
O Indicador de Custo-Benefício Flex aponta que o preço médio
do etanol correspondeu a 68,4% do valor médio da gasolina, patamar inferior à
marca de 70%. Trata-se do menor nível deste indicador desde outubro de 2018,
quando marcou 67,9%.
Na média das capitais, essa preferência pelo etanol é ainda
mais evidente (67,8%), especialmente em localidades do Sudeste, como São Paulo,
com 62,1%, e do Centro-Oeste, como Mato Grosso, com 59,2%.
Fonte: Blog do Caminhoneiro/ Foto: Reprodução
